Revista denunciou que a Agência Brasileira de Inteligência orientou a defesa do filho do presidente no caso das "rachadinhas"
Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, afirmou na terça-feira (22), ao ser questionado pelo jornal O Estado de São Paulo, que a investigação sobre as suspeitas de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) orientou a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, no caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), precisa de “independência”.
“Acho que é uma investigação que deve seguir com independência por parte das instituições correspondentes, sendo acompanhadas pela ministra relatora (Cármen Lúcia), conduzida pela Procuradoria-Geral da República. E no âmbito da investigação, essas duas instituições, Poder Judiciário e o Ministério Público Federal, também demandando e cobrando a investigação efetiva por parte da Polícia Federal, de forma independente, por parte de todas as instituições”, disse o ministro ao Estadão, durante evento de balanço da atuação do Ministério da Justiça no ano de 2020.
Na última sexta-feira passada (18), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou que a Procuradoria-Geral da República apure o caso. A ordem da magistrada foi dada após a advogada de Flávio, Luciana Pires, ter dito à revista Época que recebeu instruções do diretor da Abin, Alexandre Ramagem, sobre como agir para inocentar o filho do presidente.
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