Titular da Sesab, Fábio Vilas-Boas é um critico da distribuição privada do imunizante, apontando risco de 'genocídio dos mais pobres'
Redaçã
Foto: Divulgação/Assessoria/Sesab
Secretários estaduais e municipais cobram do Ministério da Saúde a edição de uma portaria proibindo a venda de vacinas contra a Covid-19 no país. Crítico da distribuição privada, o titular da Secretaria da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, entende que há questões do ponto de vista ético e do ponto de vista moral.
Vilas-Boas avalia que a possibilidade de comercializaria encareceria o produto, hoje com preços entre US$ 3 e US$ 10, dificultando a compra pelo poder público para a distribuição universal.” Vamos criar duas categorias de brasileiros. Aqueles que têm dinheiro para comprar a vacina, que vai estar disponível em clínicas e aqueles que não têm dinheiro e vão ficar aguardando”, alertou Vilas-Boas, que na quarta-feira (6) ressaltou o risco de ocorrer um “genocídio dos mais pobres”.
A reação à comercialização dos imunizantes que podem encerrar a pandemia surgiu na segunda-feira (4), quando Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que negocia a compra da indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech. Vilas-Boas destacou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dado declarações contrárias à distribuição privada, mas o ministério – a quem cabe regulamentar o tema – não determinou em norma a proibição desta atividade.
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