Augusto Aras afirmou que, se surgirem indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas, será solicitada a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal
Redação
A Procuradoria-Geral da República abriu nesta quinta-feira (4) uma investigação preliminar para avaliar a conduta do governo Jair Bolsonaro na crise de saúde que acomete o Pará e o Amazonas. A decisão segue um pedido do PCdoB, de 21 de janeiro, para investigação e responsabilização de Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Os dois estados enfrentam falta de oxigênio hospitalar para atender pacientes. Em Manaus, a crise começou dias após a visita do ministro da Saúde à capital. Pazuello já investigado pela Polícia Federal pelo mesmo motivo.
De acordo com informações do UOL, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que, se surgirem indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas, será solicitada a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal. Há cerca de duas semanas o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou à PGR notícia-crime feita pelo PCdoB contra Bolsonaro e Pazuello.
Na ocasião, Aras chegou a publicar uma nota sugerindo que não se sentia obrigado a investigar ilícitos atribuídos ao presidente da República durante a pandemia, porque eventuais ilícitos são de competência do legislativo. Subprocuradores do Conselho Superior do Ministério Público Federal reagiram, pressionando Aras a cumprir seu papel de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e de titular da persecução penal.
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