No 1º semestre deste ano o setor faturou R$ 5 bilhões; no mesmo período de 2020, o índice era de R$ 2,9 bilhões
Com a alta registrada na quantidade de empregos gerados pela mineração baiana, até o mês de julho de 2021, o faturamento do setor já havia batido a marca dos R$ 5 bilhões, contra o índice de R$ 2,9 bilhões atingido no mesmo período do ano passado, representando um crescimento de 73% na receita, segundo dados disponibilizados pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
O bom resultado contribui para movimentar a economia local dos municípios a médio e longo prazo, com promoção a negócios em extensas cadeias produtivas, geração de empregos e aumento da arrecadação tributária, entre outros benefícios socioeconômicos.
Com relação à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), que é a contrapartida financeira paga pelas empresas mineradoras à União, aos Estados, Municípios, a Bahia é o terceiro maior arrecadador do país. As mineradoras baianas já pagaram, até agosto deste ano, mais de R$ 91 milhões, quase o mesmo montante de todo o ano passado, que foi de R$ 94 milhões.
Em Jaguarari, no norte do estado, por exemplo, esta contribuição cresceu 161%, indo de R$ 3,2 milhões no primeiro semestre de 2020 para R$ 8,5 milhões no mesmo período de 2021. Outro caso expressivo foi o de Caetité, cuja CFEM passou de R$ 72 mil para R$ 2,5 milhões. Um crescimento de 3500%. Dos valores recolhidos, os municípios mineradores recebem 60%, os afetados pela atividade mineral 15%, os estados 15% e a União fica com os 10% restantes.
“A melhor característica do dinheiro da CFEM é que ele é dinheiro novo. Ele não vem com restrições. O município pode identificar as áreas de maior necessidade e utilizar o valor da melhor forma. Pode ser para educação, segurança, saúde, logística, ou qualquer setor que for representar maior ganho social para sua população”, disse o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm.
Fonte: Bahia
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