Estado acumula superávit de US$ 1,14 no ano; para João Leão, números mostram que pandemia não paralisou a Bahia
As exportações baianas cresceram 20,6% e alcançaram US$ 924,1 milhões em julho. As importações totalizaram US$ 384,7 milhões foram 45% maiores, também comparadas a igual mês do ano passado. Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI),responsável pelos dados, a valorização da cotação de commodities – como grãos, minérios e derivados de petróleo – impulsionou as vendas ao exterior e o saldo de US$ 539,4 milhões.
O órgão da Secretaria de Planejamento do Estado informou ainda que, nos sete meses iniciais de 2021, as exportações baianas somaram US$ 5,35 bilhões com aumento de 20,4%. As importações cresceram 51,7% e somaram US$ 4,21 bilhões. O superávit no ano está em US$ 1,14 bilhão.
Para o vice-governador e titular da Seplan, João Leão, os números mostram que a crise provocada pela pandemia “em nenhum momento nos paralisou”. Segundo Leão, “o Governo tem trabalhado incansavelmente para cuidar da saúde dos baianos e em paralelo tem feito grandes esforços para que a economia do estado se recupere e a consequência desse empenho é a evolução dos números, que mais uma vez demonstram a nossa reação diante desta crise”.
A SEI relata que o índice de preços médios subiu no ano 32,6%, mas a quantidade comercializada ao exterior caiu 9,2%. Já nas importações, houve queda nos preços médios (-2%), mas incremento nas quantidades, que subiram (55%) favorecidas por problemas de fornecimento no mercado interno e pela baixa base de comparação.
Já a indústria de transformação e extrativa – com expansão de 23,3% – foi puxada pelos derivados de petróleo e o setor químico/petroquímico.
A China permanece liderando como principal mercado para as vendas externas do estado com 32% de participação no ano e crescimento de 36%. É seguida por Singapura com 12,5% de participação e crescimento negativo de 10.4% e pelos EUA que estão com 11,5% de participação e crescimento alvissareiro de 22%.
Importações
A superintedência explicou, em nota, que além da baixa base de comparação, as importações foram influenciadas pela recomposição de estoques das indústrias – que desde 2020 enfrenta escassez de insumos. Em julho, as compras do exterior foram puxadas principalmente pelo aumento de 71,6%, dos bens intermediários.
Destacaram-se nessa categoria as compras de minério de cobre (876%); fertilizantes (27,2%) e borracha natural (125%). Também cresceram as importações de combustíveis (39,8%) com destaque para o Gás Natural Liquefeito (100%) e óleo diesel, também com crescimento de 100%.
Fonte: Bahia.ba
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