Mauro foi acusado de apoiar o "tratamento precoce" contra a Covid-19 com o "kit covid"
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Brito Ribeiro, foi indiciado, nesta quarta-feira (6), à condição de investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), foi o responsável pelo indiciamento.
“Em função dos fatos verificados na investigação, eu queria elevar, e comunico a vossa excelência, à condição de investigado desta Comissão Parlamentar de Inquérito, o senhor Mauro Luiz de Brito Ribeiro, que é presidente do Conselho Federal de Medicina. Pelo apoio ao negacionismo, pela maneira como deu suporte à prescrição de remédios ineficazes, e os defendeu publicamente e pela omissão diante de fatos evidentemente criminosos”, disse Renan.
A CPI ouviu, na quarta-feira (6), o depoimento de Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os senadores buscam detalhes das ações e medidas da ANS sobre algumas atitudes do plano de saúde Prevent Senior durante a pandemia de COVID-19. A empresa é suspeita de indicar o “kit Covid-19” no tratamento precoce contra a doença, com medicamentos comprovadamente ineficazes, a seus pacientes.
Nesta quinta-feira (7), a comissão escuta Walter Correa de Souza Neto, ex-médico da Prevent Senior. Além de Neto, a CPI também interrogará Tadeu Frederico Andrade, cliente da operadora de saúde, na data de hoje. Eles serão os últimos a prestarem depoimento à CPI da Covid-19.
Fonte: Bahia.ba
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