
O aumento da oferta de vacinas e a grande adesão da população à imunização contra a COVID-19 permitiu que grande parte das atividades econômicas fossem retomadas. A sensação na maioria do país é que a vida voltou à normalidade, assim como vivíamos no período que antecedeu a pandemia. Mas o setor de entretenimento, cultura e lazer, porém, ainda sofre com restrições.
Não há como negar a importância deste segmento. Segundo o Ministério da Economia, o setor representa 13% do PIB nacional e amargou em 2020 prejuízos estimados em R$ 270 bilhões, o que causou o desemprego de três milhões de trabalhadores.
Os números catastróficos para o setor, no entanto, não podem contaminar o debate sobre a realização do Carnaval 2022. Estamos ainda em pandemia com números de mortos que, apesar de bem menores do que os registrados no primeiro semestre, ainda, mesmo com a vacinação, chegam à média de 200 óbitos diários.
Procuro sempre me colocar em qualquer debate longe de posições extremadas e que em nada contribuem para encontrar soluções. Mas como homem público e representante do setor produtivo, faço questão de marcar posição neste momento de intenso debate sobre a realização do Carnaval em 2022.
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