As aulas presenciais da Rede Pública Municipal em Simões Filho, que estavam previstas para começarem nesta segunda-feira (07/02) foram adiadas por pelo menos mais 30 dias, de acordo com o decreto 165/2022, divulgado no Diário Oficial do Município (DOM), na última sexta-feira (04/02).
De acordo com a Secretária de Educação do município, Mariza Bomfim, a decisão foi tomada após um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apontando o avanço dos casos de contágio pelo coronavírus no estado, sobretudo em crianças com idade inferior a 10 anos. Contudo, segundo os próprios educadores, gestores escolares e pais de alunos, o motivo do adiamento das aulas presenciais seria outro.
Para constatar a real situação da educação no município, basta dar uma passada rápida entre algumas unidades escolares. Vegetação alta, materiais de construção espalhados e homens trabalhando justificam a necessidade do adiantamento do retorno das aulas presenciais.
É que, mesmo tendo tempo hábil para realizar os reparos e reformas necessários durante os dois anos de pandemia, em que as unidades estiveram praticamente fechadas, a prefeitura simplesmente postergou as obras. Fato curioso é que, conforme dados da própria gestão municipal, foi “aplicado” um montante superior a R$ 200 milhões na educação neste mesmo período, o que não justifica o cenário de abandono e sucateamento em que muitas unidades ainda se encontram.
E mais uma vez quem fica prejudicada é a comunidade escolar. Não bastasse os danos causados aos estudantes, que encontraram inúmeras dificuldades para a conclusão do ano letivo anterior, mediante as chamadas “atividades remotas”, agora terão mais um mês de atraso no retorno das aulas presenciais.
Vale salientar que tanto na Rede Estadual como em diversas cidades da Região Metropolitana de Salvador, a exemplo da própria capital, as aulas presenciais foram retomadas normalmente nesta segunda-feira, independente dos indicadores da Covid-19 no estado.
Fonte: Informe Notícias
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