O governo do Estado da Bahia afastou mais uma funcionária do serviço público por não estar vacinada. O afastamento desconsiderou o estado de gravidez da funcionária e desrespeitou a regra legal que assegura a estabilidade da gestante.
A mais nova mamãe comprovou o seu estado, apresentando resultado de exame médico, e também apresentou relatório médico contra-indicando a aplicação da vacina, ressaltando expressamente o risco para a gestação.
Mesmo tendo ciência do estado de gravidez, o governo Rui Costa cortou o salário da gestante de gêmeos, colocando ela e os seus dois bebês em risco de penúria. Sem a sua remuneração, certamente ela não poderá manter sequer a contratação do plano de saúde, neste momento tão delicado.
O ato do governo estadual agravou a situação de vulnerabilidade da funcionária pública que se inclui em quatro grupos considerados vulneráveis: gênero feminino, cor preta, gestante e, agora, desempregada.
A gravidade do caso transborda a questão individual por revelar irrefutavelmente a hipocrisia do discurso de políticas identitárias, encampado pelo governo do Estado da Bahia em relação às mulheres, aos negros e às gravidas.
Além da gravidez, a funcionária pública faz uso de medicamentos anticoagulantes de rotina, reforçando a contra-indicação da imunização contra o SARS-CoV-2, conforme reconhecido pelas bulas da Pfizer, Coronavac, Astrazeneca e Janssen.
fonte: https://onotavelsaberjuridico.blogspot.com/
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