‘Desde março pagando essa conta sozinho’, disse o prefeito, citando gastos elevados na pandemia e investimentos de R$ 6,5 do município para dar vazão à demanda reprimida
Com o avanço da vacinação e a flexibilização dos protocolos contra a Covid-19, a prefeitura de Salvador vem retomando os demais serviços de saúde, mas os gastos com a pandemia ainda pressionam o orçamento do município.
Em conversa com a imprensa nesta terça-feira (3), o prefeito Bruno Reis (UB) informou que está desmobilizando hospitais de campanha para priorizar outras áreas, contou que mantém leitos pediátricos por conta da taxa de ocupação ainda entre 60% e 70% e reclamou da falta de apoio da União.
“Estou desde março pagando essa conta sozinho. Desde o mês de março o governo federal suspendeu a ajuda. Então, imagine o que é dar resposta pra todas essas frentes e agora estar custeando toda a operação da vacinação, que nós já voltamos com os postos. Precisamos mobilizar nossos profissionais para as áreas de atenção da Saúde Básica, precisamos também reduzir o custeio elevado com drives funcionando aos finais de semana, toda operação da vacinação”, disse Bruno, lembrando que apenas com toldos instalados para a imunização na cidade a prefeitura gastou R$ 500 mil mensais.
“Mantivemos o gripário dos Barris, porque ele está funcionando como uma tenda de suporte, principalmente para as crianças. Mas, à medida que os números caiam, a ideia é desmobilizar e priorizar, como nós já estamos fazendo”, acrescentou o gestor municipal, citando investimento de R$ 5 milhões para a contratação de exames e R$ 1,5 milhão para a realização de cirurgias eletivas. “São mais R$ 6,5 milhões que nós estamos investindo pra dar vazão à demanda que existe grande reprimida na área da saúde”, pontuou.
Fonte: Bahia.ba
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