Pedido para investigar suspeita de favorecimento a pastores foi protocolado na terça-feira (28), pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
A base do governo no Senado e o próprio Executivo preparam uma ação no Supremo Tribunal Federal para barrar a criação da CPI do MEC. O pedido para investigar suspeita de favorecimento a pastores pelo ex-ministro Milton Ribeiro foi protocolado na terça-feira (28), pelo líder da Oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
No contra-ataque, os governistas alegam que antes desta comissão deveriam ser instaladas quatro CPIs solicitadas anteriormente e que também cumprem os requisitos legais. O primeiro passo da estratégia foi dado pelo líder do governo, senador Carlos Portinho (PL-RJ), que protocolou também na terça um pedido junto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reivindicando a abertura de uma outra CPI do MEC.
“O senador Randolfe Rodrigues [Rede-AP] é um senador como qualquer outro. Qualquer tentativa de dar privilégio a um senador deve ser recusada de imediato. 27 assinaturas em uma CPI valem tanto quanto 27 assinaturas em outra CPI. Há que se seguir a ordem cronológica apresentada”, afirmou Portinho. Já o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (PL-TO), antecipou que “outros questionamentos” à CPI apresentada pela oposição nesta terça-feira (28) estão sendo estudados.
A comissão do MEC defendida pelos governistas visa apurar a denúncia de obras atrasadas iniciadas em governos passados. Relatório de 2021 aponta a existência de 2,6 mil projetos inacabados, orçados em R$ 2,4 bilhões.
Perguntando sobre o tema no Papo Correria da terça (28), o governador Rui Costa defendeu a investigação proposta pelo senador do Amapá. “Tudo precisa ser apurado com rigor”, disse, lembrando a existência de “indícios fortes” e denúncias de pagamento de propina para a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com informações da CNN Brasil
Fonte: bahia.ba
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