Órgão concluiu o acompanhamento da privatização nesta quarta-feira (13)
O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu nesta quarta-feira (13) o acompanhamento da desestatização de seis distribuidoras que eram controladas pela Eletrobras e avaliou que o processo foi vantajoso, mesmo que tenha resultado em custos elevados e transferência de dívidas bilionárias pela ex-estatal de energia. As informações são da Folha de S.Paulo.
A Eletrobras alienou todas as suas distribuidoras que traziam prejuízos à companhia, durante leilões que aconteceram entre julho e dezembro de 2018.
As concessionárias de Piauí e Alagoas foram adquiridas pela Equatorial Energia; as empresas do Acre e Rondônia, pela Energisa; e as distribuidoras de Roraima e Amazonas, pela Oliveira Energia.
De acordo com o TCU, a privatização resultou em gastos de R$ 24,135 milhões (incluindo a remuneração do BNDES), que foram absorvidos pela Eletrobras. Enquanto as receitas com as vendas dos ativos registraram apenas R$ 300 mil, já que as empresas foram adquiridas pelos valores mínimos, de cerca de R$ 45 mil cada.
A única das seis empresas que tinha “enterprise value” positivo era a Cepisa, pela qual a Energisa pagou um bônus de outorga de R$ 95 milhões à União.
Como previsto, a Eletrobras precisou assumir dívidas dessas empresas da ordem de R$ 11,24 bilhões, onde o caso mais crítico foi o da Amazonas Energia, com cerca de 79% do valor.
Fonte: bahia.ba
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