Operação da Neoenergia Coelba identifica e remove sete ligações irregulares em fazendas da cidade
Prosseguindo no combate ao furto de energia elétrica, a Neoenergia Coelba e a Polícia Civil realizaram, nesta quarta-feira (6), uma operação em Santa Cruz Cabrália. Na zona rural da cidade, as equipes técnicas da distribuidora identificaram e removeram sete ligações irregulares que eram utilizadas, em sua maioria, para colocar em funcionamento bombas d’água de fazendas da região. Como resultado da ação, quatro pessoas foram conduzidas à delegacia e poderão responder a um inquérito policial sobre furto de energia, cuja pena pode chegar a oito anos de reclusão.
Além de oito equipes da companhia, participaram da ação agentes das Polícias Civil e Técnica. Na operação, foram recuperados 334 mil quilowatt-hora (kWh) de energia, que seria suficiente para abastecer três mil residências durante um mês.
Os alvos da operação foram mapeados após análise do centro de inteligência da companhia elétrica e de fiscalizações em campo. Para identificar as unidades como possíveis consumidoras irregulares, a distribuidora utilizou softwares associados a sensores inteligentes que controlam o fluxo de energia elétrica na rede de distribuição, auxiliando as ações de investigação em campo. Esses sistemas permitem uma maior assertividade das operações de combate ao furto de energia.
Crime e denúncias
A distribuidora reforça que os “gatos” representam riscos para a segurança de quem os realiza e da população. Além disso, prejudica o fornecimento de energia da região, podendo causar graves problemas para a rede elétrica e ocasionar a interrupção do abastecimento.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal. Por isso é importante a denúncia de fraudes e furtos de energia. O apoio da comunidade é essencial para identificar os desvios e acionar a distribuidora. As denúncias são feitas de forma anônima através do telefone 116 ou pelo site da Neoenergia Coelba.
Fonte: bahia.ba
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