Com a exclusão dos registros, não é possível saber quem teve acesso a esses dados, diz laudo emitido pela perícia criminal do Paraná
O registro de acessos do aparelho que gravou as imagens do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), foi apagado, aponta nova perícia sobre o caso divulgada nesta terça-feira (2). Com isso, não é possível saber quem teve acesso a esses dados.
O laudo emitido pela perícia criminal do Paraná diz que o serviço remoto do gravador estava ativado e que às 08h57 do dia 11 de julho —dois dias depois do crime— ocorreu um evento de “Limpar”, que apagou todos os registros de acesso do aparelho. Assim, não foi possível afirmar se houve acesso às imagens na data do assassinato, muito menos quem as acessou.
A resposta poderia ajudar a polícia a responder algumas perguntas ainda abertas sobre o assassinato cometido durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, que teve como tema o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu partido, o PT.
Entre elas, quem teria mostrado as imagens para o policial penal Jorge Guaranho, o suspeito do crime. Elas podem ter sido o gatilho para que o bolsonarista fosse até o local e fizesse os disparos contra o petista.
Fonte: bahia.ba
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