Atrás nos últimos levantamentos, o presidente voltou a colocar em dúvida a lisura do sistema eleitoral brasileiro
Estagnado na segunda colocação nas últimas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores cada vez mais reivindicam o ‘datapovo’ e aumentar o tom dos ataques à Justiça Eleitoral, após um período de relativa estabilidade entre o Executivo e a Justiça. As informações são da Metrópoles.
O próprio Bolsonaro abandonou um período de trégua sobre o assunto “fraude nas urnas” ao dizer, em entrevista ao SBT no último domingo (18), que espera vencer a eleição já no dia 2 de outubro, com 60% dos votos.
O levantamento do Datafolha no fim da última semana, por exemplo, colocou o petista Luiz Inácio Lula da Silva estável com 45% das intenções de voto. Enquanto isso, Bolsonaro oscila de 34% para 33% em um momento em que a campanha contava com crescimento.
O clima piorou logo no início da manhã de segunda (19), quando a pesquisa BTG/FSB apontou Lula subindo acima da margem de erro e Bolsonaro estagnado. As reações para desacreditar as pesquisas, em geral, começaram no comando da campanha do candidato que está em segundo, com ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente. Eles dispararam postagens para valorizar o “Datapovo” e desdenhar dos levantamentos feitos com critérios científicos.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disparou postagens, na segunda-feira, convocando a militância a “anotar os números” divulgados pelos principais institutos de pesquisa. Chegou a prever que “no dia 2 de outubro a população vai cobrar o fechamento desse instituto”, referindo-se ao Ipec. “Se eu estiver errado não terei problema em reconhecer o erro, mas cobrarei o contrário. Dia 2 está logo aí. Aguardemos”, complementou ele, em outra postagem.
Fonte: bahia.ba
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