Reflexo do aumento de preços em setores como supermercados, queda de 0,8% nas vendas em julho surpreendeu empresários do setor
Revelada na quarta-feira (14), pelo IBGE, a queda de 0,8% nas vendas de julho surpreendeu empresários do setor. Em consequência dos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a Confederação Nacional do Comércio (CNC) reduziu a expectativa para a expansão do PIB do varejo deste ano, que estava em 1,7% e passou para 1,3%.
“Embora, do ponto de vista dos preços, julho tenha se caracterizado pela maior deflação para aquele mês desde o início da série histórica do IPCA, o recuo nos preços não se traduziu em aumento generalizado de vendas”, comenta o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
De acordo com a confederação, o cenário de curto prazo deve seguir positivo em função da desaceleração da inflação e retomada do fluxo de consumidores. Entretanto, no quarto trimestre o aperto monetário, com os juros mais altos, deve pesar no bolso do consumidor.
Em julho, como reflexo de reajustes no atacado, segmentos de peso no varejo registraram altas de preço significativas em julho. Hiper e supermercados tiveram alta de 1,4%, seguidos de materiais de construção, com ampliação de 1%, e de artigos farmacêuticos, que ficaram 0,7% mais caros. “Consequentemente, a contrapartida foram quedas significativas das vendas”, pondera o economista Fábio Bentes, responsável pelo estudo da CNC.
Fonte: bahia.ba
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