Em agosto, a prévia também foi deflacionária (-0,55%); índice acumula alta de 5,54% no ano e 7,94% em 12 meses
Uma das prévias inflacionárias, o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu novamente em setembro (1,22%). No mês anterior a taxa havia recuado -0,55%. Em setembro, puxado por commodities e combustíveis, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,68%, sendo a influencia principal para o movimento do IGP-DI. O indicador do FGV Ibre acumula alta de 5,54% no ano e 7,94% em 12 meses.
“Os preços de commodities e combustíveis continuam a orientar a desaceleração do IPA e do IPC. Contudo, o IPA antecipa maior contração das pressões inflacionárias. O índice de difusão – que mede o percentual de produtos e serviços com elevação em seus preços – vem apresentando importante recuo. Em setembro de 2021, 69% dos itens componentes do IPA estavam subindo de preço, já em setembro de 2022, o percentual caiu para 30%. No IPC, o número de item com aumento de preço também recuou, passando de 65% em setembro de 2021 para 58%”, explicou o coordenador dos Índices de Preços, André Braz.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,02% em setembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas maiores: Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 4,36%), Transportes (-3,56% para -2,63%), Habitação (-0,09% para 0,40%) e Comunicação (-1,03% para -0,52%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em setembro, a mesma taxa de variação do mês anterior, de 0,09%, com alta em serviços (0,34%) e mão de obra (0,39%). A única queda ocorreu em materiais e equipamentos (-0,31%).
Fonte: bahia.ba
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