Oficina de Libras oferece capacitação para 30 pessoas

Oficina de Libras oferece capacitação para 30 pessoas

A Secretaria de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) inicia, no próximo dia 1º, uma Oficina de Libras, ministrada pelo professor Bruno Pedra. A iniciativa, que contará com 30 alunos, vai reunir professores da rede pública, profissionais da rede de proteção da criança e adolescente e gestores de organizações da sociedade civil. A oficina acontecerá de forma on-line, através da plataforma Google Meet, sempre às quintas-feiras, das 19h às 21h.

O curso é oferecido através de parceria com a Associação Educacional Sons no Silêncio (Aesos), junto com a SPMJ. Segundo Márcia Lemos, diretora da Aesos, o curso faz parte das ações do projeto Irrigando Cidadania. “Essa é uma das atividades que fazem parte do projeto, financiado com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), e a oficina surgiu como uma ação preparatória para profissionais da rede e gestores para que possam se comunicar com crianças, adolescentes e pais surdos”.

Inclusão na sociedade – De acordo com Márcia Lemos, a oficina terá uma carga horária de 70 horas, trabalhando um módulo básico com entrega de certificado no final, após uma avaliação. Serão aprovados aqueles que tiverem 75% ou mais de frequência, além de média 6 na avaliação final.

“O fato de nós estarmos promovendo a oficina é algo que é pioneiro. A gente precisa cada vez mais estimular a sociedade, para que busque se capacitar ou conhecer, podendo ter uma comunicação básica com a criança, adolescente ou adulto. A gente fica super em poder dialogar com esses atores, mostrando não só o que é Libras, mas ensinando eles a usar Libras como língua de comunicação e acessibilidade, mas entendendo esses sujeitos e como se desenvolvem para que esses agentes, preocupados e comprometidos com os direitos e deveres das crianças e adolescentes, possam, de uma forma mais plena, atender esse público”.

A Aesos, parceira da SPMJ na oficina, foi criada há 22 anos por um grupo de pais de surdos e, desde então, vem trabalhando para fortalecer a inclusão da pessoa surda na sociedade, assegurando sua acessibilidade.

Fonte: Secom/Salvador