Investigações apuram participação de deputados (com identidades não reveladas), autores materiais, financiadores e planejadores/autores intelectuais
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou a abertura de mais seis inquéritos a respeito dos atos antidemocráticos em 8 de janeiro. Três deles têm como foco deputados, cujos nomes não foram revelados.
As outras linhas de investigação separam os autores materiais, financiadores e planejadores/autores intelectuais. O primeiro investiga a atuação dos radicais que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do STF.
Na sexta-feira da semana retrasada (13), Moraes já tinha determinado a abertura de um inquérito sobre o caso, mas voltado especificamente para as condutas de autoridades, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (hoje afastado do cargo) e o então secretário de Segurança do DF, Anderson Torres (demitido e preso). O ex-presidente Jair Bolsonaro foi inserido neste inquérito.
Ao pedir os novos inquéritos, a PGR identifica os crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime. Para o MP, a divisão dos inquéritos é importante “para otimização de recursos investigatórios e para fins de adequada gestão das futuras ações penais”.
Fonte: site Metrópoles
Fonte: site Metrópoles
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