Para o Supremo, uma eventual vitória de um alinhado do ex-presidente Bolsonaro seria ver a caneta com poder para abrir processos de impeachment contra ministros da Corte

Nesta quarta-feira (1), acontece a eleição para o novo líder do Senado Federal. Uma eventual vitória de Rogério Marinho (PL-RN) na disputa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem o potencial de não só mudar o alinhamento de poder no Legislativo, como influenciar no futuro do preside Luiz Inácio Lula da Silva e do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, os dois poderes da República acompanham atentamente as articulações e pedem votos a senadores para reeleger Pacheco ao comando da Casa.
Para o Supremo, uma eventual vitória de Marinho seria ver a caneta com poder para abrir processos de impeachment contra ministros da Corte nas mãos de um aliado de Jair Bolsonaro. Isso num cenário em que o PL tem a segunda maior bancada do Senado.
Segundo informações da coluna, nos últimos dias, Marinho chegou a ligar para ministros do STF negando a intenção de abrir processos de impeachment contra integrantes da Corte, se eleito presidente do Senado. Ninguém do STF, porém, acreditou muito na palavra do senador.
Fonte: bahia.ba
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