Prefeitura se reúne com a Cruz Vermelha para discutir acesso seguro a serviços públicos

‘A ideia é avaliar o cenário e definir as estratégias de implementação, visando promover ambientes seguros’, explicou a vice-prefeita Ana Paula

Fotos: Vitor Santos/Sempre

A Prefeitura de Salvador se reuniu com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), nesta segunda-feira (6), para discutir o acesso seguro a serviços públicos.

Realizado pela Secretaria de Promoção Social Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) e o Escritório de Cooperação Internacional do Salvador (ECI), o encontro aconteceu na sede da Sempre, no bairro do Comércio.

Na ocasião, o CICV apresentou o Programa Acesso Mais Seguro para Serviços Públicos Essenciais (AMS), com o objetivo de definir setores prioritários para a implementação do plano de ação dentro da prefeitura, a exemplo da própria Sempre e as secretarias de Saúde, Educação, Reparação, Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, além das Prefeituras-Bairro.

A iniciativa consiste no compartilhamento de uma metodologia baseada em protocolos de segurança e na Norma Internacional da Gestão de Risco, a fim de mitigar e prevenir as consequências da violência nos equipamentos públicos. O CICV desenvolve programas específicos e adaptados às necessidades locais e à estrutura de cada órgão público.

“Estamos trazendo a metodologia e a expertise do Programa de Acesso mais Seguro para Serviços Públicos Essenciais (AMS), que já foi adotado em diversas cidades como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis e Fortaleza. A ideia é avaliar o cenário e definir as estratégias de implementação, visando promover ambientes seguros e fortalecer a resiliência dos servidores. Vamos entender, identificar, construir um mapa de risco e fortalecer os vínculos com a comunidade”, declarou a vice-prefeita e secretária municipal da Saúde, Ana Paula Matos.

Titular da Sempre, Júnior Magalhães ressaltou que a metodologia é importante principalmente para aprimorar processos já existentes de identificação das realidades de cada serviço, como o que já vem sendo realizado pela Gerência de Gestão do Sistema Único de Assistência Social da pasta, através de um Procedimento Operacional Padrão (POP). “Não existe solução genérica para todos os equipamentos. Cada território tem sua característica e precisa ser considerado em sua mais plena especificidade”, pontuou.

Fonte: bahia.ba