Sobre a campanha salarial, não houve avanço
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.baCerca de 5 mil cobradores do transporte público de Salvador podem perder os empregos, conforme o Sindicato dos Rodoviários da Bahia, que já apela para a retirada da proposta da pauta por parte da Prefeitura e do sindicato patronal. E, como protesto, a categoria realiza assembleia geral nesta quinta-feira (11), às 9h e 15h na entrada da Estação da Lapa e já entra em estado de greve, de forma a definir rito jurídico do processo a partir daí. A polêmica se instalou após o prefeito Bruno Reis indicar a possibilidade de exclusão da profissão, com base em estudos da Fipecafi [Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras], levando em conta o avanço da tecnologia.
Em conversa com o bahia.ba, o presidente licenciado do sindicato, vereador Hélio Ferreira apontou que trata-se de mais uma decisão ‘arbitrária para penalizar o lado mais fraco’. Ele contesta ainda declaração do gestor de que apenas 10% dos passageiros fazem pagamento com dinheiro.
“Não concordamos, não funciona dessa maneira. Além de trazer um problema social diante do título de campeã do desemprego que Salvador possui, com certeza, só servirá para equilibrar a tarifa, penalizando, como sempre, o lado mais fraco, que dessa vez, serão os cobradores. Mas, não vamos permitir, esse é um um ponto crucial de nossas reivindicações. E, nesta quinta, faremos uma assembleia geral para entrarmos em estado de greve e, a partir daí, definirmos o rito jurídico da greve”, alertou.
Sobre a campanha salarial em que eles pleiteiam, além da permanência dos cobradores nos veículos, reajuste salarial entre 10% e 11%, aumento de 10% no tíquete alimentação e compensação das horas extras, de acordo com Ferreira não houve avanço.
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