‘Com cargo ou sem cargo, seguirei trabalhando’, diz Ana Paula sobre futuro político

Vice-prefeita disse não se preocupar com o assédio pelo seu cargo em uma possível recandidatura de Bruno Reis

Foto: Gabriela Araújo/bahia.ba

A vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT), durante o evento de apresentação da programação da Festa de Santa Dulce dos Pobres nesta sexta-feira (26), disse que independente do cargo que estiver ocupando no futuro, seguirá trabalhando pela cidade e em favor dos pobres.

A resposta da vice-prefeita foi em alusão ao questionamento a respeito de uma declaração do seu colega de partido, o deputado federal Leo Prates, sobre a retirada do seu nome ao Palácio Thomé de Souza em 2020 por causa da pandemia. Prates não esconde a sua vontade de ser prefeito de Salvador no futuro e um possível caminho para isso seria estar na chapa de Bruno Reis (União Brasil) em uma possível recandidatura do atual prefeito.

Paralelo a isso, partidos da base de Reis, como o PP, que cresceu no âmbito municipal desde 2020 e desde o ano passado passou a ocupar posições estratégicas no secretariado do mandatário soteropolitano, tem dito sobre o desejo de estar em mais espaços na Prefeitura.

“Léo Prates é um homem digno, trabalhador, é um companheiro que fez muito pela cidade. Enquanto ele fazia pela Saúde, eu fazia pela Assistência Social e é Deus que define nossos destinos. Onde Deus nos colocar, nós daremos o nosso melhor. Pra falar por ele porque sempre deu o seu melhor e por mim também. Eu peço a Deus que ilumine essa cidade, que ilumine o nosso prefeito Bruno Reis, que está fazendo um excelente trabalho, mas em política a gente só vai falar no ano que vem”, argumenta Matos.

A vice-prefeita destacou ainda que não teme que Prates tome o seu lugar como vice-prefeito, que tem preocupação em temer outras questões de maior importância. “Eu temo é a desesperança, eu temo é a fome, é a desalegria, é a desassistência, mas eu tenho muita fé, muito orgulho, que Deus, aonde me colocar, vai me dar condições de fazer o melhor pela minha cidade. Eu falo pela minha história, pelo trabalho, mas sobre tudo por dona Maria, por dona Joana, por seu Pedro as pessoas mais carentes que têm em mim uma esperança de que as mulheres, que as pessoas de bem podem ocupar os espaços públicos. Estou trabalhando e onde Deus me colocar, com cargo ou sem cargo”.

Fonte: bahia.ba