Morae gostaria de ver Paulo Gonet, com quem estreitou laços no Tribunal Superior Eleitoral, chefiando a PGR
Foto: Abdias Pinheiro/Secom TSE
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem resistido a atender a dois pedidos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. São indicações feitas pelo ministro do STF para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para o próprio Supremo.
Moraes, conforme o colunista Paulo Capelli, do Metrópoles, gostaria de ver Paulo Gonet, com quem estreitou laços no Tribunal Superior Eleitoral, chefiando a PGR. E, para a segunda indicação de Lula ao STF, Alexandre recomendou Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça.
Porém, informações dão conta de que Lula vê com cautela a indicação de Gonet, apoiado também por Gilmar Mendes. A avaliação é que Moraes e Gilmar poderiam ficar muito empoderados e, dessa forma, reduzir a influência do próprio presidente da República junto ao Judiciário.
Conta contra, que na corrida ao cargo mais alto do Ministério Público Federal (MPF), novos nomes se movimentam para entrar na lista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nos corredores do Palácio do Planalto se comenta que quem estaria na frente da disputa, até o momento, no entanto, é o atual procurador-geral da República, Augusto Aras. A permanência dele, que antes parecia improvável, vem sendo defendida por alas influentes do PT, principalmente na Bahia e em São Paulo, por acreditarem que o PGR é um moderador.
Em relação ao STF, Lula gostaria de, mais uma veaz, indicar um aliado de todas as horas, assim como fez com Cristiano Zanin. Petistas próximos ao presidente dizem que, por esse critério, Salomão estaria atrás de Bruno Dantas, atual chefe do Tribunal de Contas da União e preferido do decano Gilmar Mendes para o Supremo.
Contudo, Moraes segue influente e ouvido antes de decisões importantes do governo.
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